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  • Foto do escritorNoah Gabriel

Comidas Típicas da China

Atualizado: 7 de jun. de 2019

A culinária chinesa – ou uma adaptação dela para o paladar ocidental – é difundida pelo mundo inteiro, tem como característica forte o contraste de cores, aromas e sabores de cada prato. É comum a mistura de pratos doces com salgados, sabores agridoces e picantes, quentes e frios, entre outras combinações. A culinária da parte norte da China se caracteriza principalmente pela importância das massas e frituras: talharim, pastéis, bolinhos de carne, etc. E a região sul possui um cardápio muito variado. Além disso, não é novidade a presença exótica, para os padrões ocidentais, de iguarias como barbatanas de tubarão, carne de cachorro, cobras, escorpiões e gafanhotos.


ZONG ZI

Zong, zongzi (Chinese: 粽子), ou recheios de arroz é um prato típico da cozinha tradicional chinesa elaborado com arroz glutinoso cozido de tal forma que tenha diferentes recheios, sendo enrolado em folhas de bambu. Costumam cozinhar-se ao vapor ou fervendo. Os habitantes do Laos, os tailandeses, os cambojanos e os vietnamitas têm pratos similares influenciados pelo zongzi.

O Zongzi é servido tradicionalmente durante o Festival do Barco Dragão (mandarim: Duanwu; cantonês: Tuen Ng) que é realizado no quinto dia da quinta lua do calendário chinês (aproximadamente no intervalo que vai desde inícios até meados de junho), comemorando a morte de Qu Yuan, um famoso poeta chinês do reino de Chu que viveu durante a época dos Reinos Combatentes. Conhecido pelo seu patriotismo, Qu Yuan tentou de forma pouco satisfatória proteger o seu rei contra o expansionismo dos seus vizinhos Qin. Quando o general Bai Qi da dinastia Qin tomou Yingdu, a capital Chu, em 278 a.C., Qu Yuan mandou deitar o poeta ao rio Miluo por causa do lamento de Ying . De acordo com a lenda, o povo atirou os seus recheios de arroz ao rio para evitar que os peixes devorassem o corpo do poeta. Outra versão diz que os recheios de arroz foram deitados ao rio para aplacar a fúria do dragão que vivia no rio.


NIOU ROU MIEN

Um prato clássico da culinária taiwanesa, uma sopa feita com carne de boi cozida na panela de pressão, também leva macarrão! Costuma ser comida acompanhada de uma verdura chinesa, parecida com uma mostarda amarga e bem salgada.


CHOP SUEY

Chop suey ("pedaços misturados", em chinês) é um prato da culinária chinesa que consiste de carnes (bife, frango, camarão ou porco) cozidas rapidamente com legumes como o feijão da china, repolho e aipo, envoltas num molho enriquecido com amido. É servido tipicamente com arroz, porém também pode se transformar na versão americana do chow mein, com a adição de noddles fritos.

O chop suey faz parte da culinária sino-americana, da culinária sino-canadense e da culinária sino-indiana. Os filipinos também têm sua própria versão do prato, cujas variações incluem a "orelha da árvore" (também conhecida como tenga ng daga em tagalo, literalmente "orelha do rato"), cenouras e chuchu, juntamente com o repolho. Alguns podem até mesmo incluir pimentão e couve-flor.



OVO DE ''CEM ANOS''

Ovo centenário, também conhecido como ovo preservado e ovo de cem anos (皮蛋 pídàn), é um ingrediente da culinária chinesa que é feito pela conservação de um ovo de pata, galinha ou gansa em uma mistura de argila, cinzas, sal, cal e amido de arroz, por diversas semanas, ou por meses, dependendo do método de preparo. A gema do ovo assume uma coloração que varia radialmente entre o verde claro e o verde escuro, enquanto a clara varia entre o marrom escuro e a transparência. A gema é cremosa com um aroma acentuado, e possui um sabor que se assemelha ao de queijo. A clara possui uma textura que se aproxima da textura da clara cozida, mas possui pouco sabor. Alguns ovos centenários possuem padrões fractais na superfície, se assemelhando a fractais de Koch. O ovo centenário é considerado uma excentricidade no ocidente, porém uma iguaria no leste asiático.


GUA-BAO

Estes pãezinhos pálidos parecem sem graça e pouco atraentes. Mas não julgue pela aparência. O bao, como se diz em chinês, ou bun, como é chamado em inglês, é um pão delicado, de massa fermentada longamente e assado no vapor – o que explica a falta de cor. 

Tem sabor suave, levemente adocicado, textura incrivelmente macia e úmida, e depois de assado, acomoda bem diferentes recheios, seja por contraste de textura, de sabor e cor, seja por semelhança. Dá certo sempre, o que explica a multiplicação de casas especializadas pelo mundo e a presença, cada vez mais notória, do pãozinho fofo e esbranquiçado nos cardápios.

O bao é tradicionalmente recheado com barriga de porco cozida lentamente, bem macia, molho hoisin (um molho agridoce chinês) e coentro. Um recheio que faz belo contraste com a neutralidade do pãozinho. Bao é corruptela de baozi, pão chinês cozido no vapor, encontrado nas várias cozinhas da China, com variações de recheios e formatos. Mas o bao que se popularizou no ocidente é o gua bao, o bao que serve como base para o sanduíche: gua, em chinês, é embrulhar e bao é pão. Típico de Taiwan, bao é comida de rua, consumido a qualquer hora do dia, de pé sempre com as mãos e em poucas mordidas, como conta Luis Yscava, chef do restaurante Hidden 2ndFloor, em Moema, que serve o bao feito na casa.


Fontes: GetNinjas, Wikipédia, Blog Sakura, Paladar Estadão

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